ÉPOCA – Como funciona tipo de ingresso que dá direito aos fãs de falarem com vocês no camarim? Quanto mais caro é essa entrada? Há quanto tempo vocês adotaram essa prática?
Pe Lu – A ideia de criar um “kit camarim” nasceu da nossa necessidade de conseguir, de alguma forma, e a mais justa possível, escolher as pessoas que iríamos atender, afinal não temos tempo hábil para atender a todo mundo que vai aos nossos shows. A idéia do kit veio para incentivar as pessoas a garantirem nossos produtos originais e, além de tudo, dar a chance delas visitarem o camarim. Adotamos essa prática há cerca de um ano e alguns meses, que foi exatamente a época em que nosso público aumentou e a procura pela visita no camarim também. O preço é equivalente ao que eles pagariam na soma dos produtos do kit, não cobramos pelo nosso tempo ou pela visita em si.
ÉPOCA – Quem não compra esse tipo de ingresso também pode acessar o camarim?
Pe Lu– Quando criamos o “kit camarim”, sempre demos de 20 a 50 pulseiras (que dão direito a entrar no camarim) para as primeiras pessoas que entrassem na casa. Nunca ganhamos dinheiro com a ação, ela sempre teve a intenção total de fazer com que as pessoas ficassem perto da gente de uma forma que tivesse o mínimo de organização.
Pe Lu– Quando criamos o “kit camarim”, sempre demos de 20 a 50 pulseiras (que dão direito a entrar no camarim) para as primeiras pessoas que entrassem na casa. Nunca ganhamos dinheiro com a ação, ela sempre teve a intenção total de fazer com que as pessoas ficassem perto da gente de uma forma que tivesse o mínimo de organização.
ÉPOCA – Você não acha que essa prática pode gerar uma frustração naqueles que não podem pagar (ou até muitas vezes não conseguem ingresso)?Pe Lu – Qualquer pessoa que entra na casa pode comprar o “kit camarim”. Como eu disse, as primeiras da fila sempre ganham pulseiras também e, quando é possível, fazemos uma outra ação chamada Photo Party, um dia antes do show, quando atendemos, de três a cinco horas, todas as pessoas que têm ingresso pra determinado show. Sempre fomos uma banda ligada aos fãs e sempre fizemos de tudo para não perder essa proximidade. O “kit camarim” é só uma das diversas formas que as pessoas têm de ir ao camarim, a uma passagem de som ou de simplesmente dar um beijo na gente.
ÉPOCA – Quanto tempo a banda passa recebendo os fãs no camarim após os shows?
Pe Lu – Depende muito do número de pessoas. Em média, duas horas.
Pe Lu – Depende muito do número de pessoas. Em média, duas horas.
ÉPOCA – Além do camarim, o grupo promove algum outro tipo de ação para possibilitar o contato com os fãs?Pe Lu – Promovemos, sempre que possível, o Photo Party, no qual a pessoa que possuir ingresso para tal show pode ir a essa tarde de autógrafos e tirar fotos, dar beijos, abraços. Nossa intenção nunca foi e nunca será ganhar dinheiro em cima da nossa presença, mas muitas vezes é preciso que haja alguma participação financeira das pessoas pra cobrir possíveis gastos e, até mesmo, como no caso do “kit camarim”, para organizar.
ÉPOCA – Essa não é a primeira vez que o cantor Tico Santa Cruz posta comentários sobre a banda ou integrantes do Restart. Vocês acham que há alguma causa pessoal nessas manifestações?Pe Lu – Para ser sincero, não conheço o Tico pessoalmente, mas tenho um profundo respeito pelo trabalho que ele tem com o Detonautas, que por sinal é uma banda que gostamos muito. Vivemos em um país democrático, as opiniões e críticas são sempre bem vindas quando carregadas de respeito e de uma vontade que o outro melhore. Como eu disse, não o conheço pessoalmente, mas como profissional sempre vai ter o nosso respeito, independente do que fale.
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