Na noite de domingo (20), minutos antes de subirem ao palco para o primeiro show após reformularem o espetáculo que vinham apresentando há um ano e meio, os integrantes da banda Restart conversaram com o iG no camarim da casa de shows Citibank Hall, na zona oeste do Rio de Janeiro. Sem escondere a ansiedade pela estreia, o quarteto contou detalhes sobre os novos projetos da banda que envolvem um livro e um longa-metragem. “Muita gente questionou o livro. ‘Dois anos de estrada e vocês vão lançar livro? Quem vocês pensam que são?’. O livro vai contar como nos conhecemos no colégio desde pequenininhos, brigas nossas, enfim, a gente desabafou” entregou o vocalista e líder da Restart,Pe Lanza. A seguir o bate-papo com os meninos.
iG: Vocês fizeram algumas mudanças e reestruturaram o show que vinham apresentando há um ano e meio. O que as fãs podem esperar do espetáculo?
Pe Lanza: Muita emoção. No show passado a gente já tinha muita interação, mas agora eles vão se emocionar muito mais. É um show mais profissional, com pegadas diferentes. Acho que os fãs vão se sentir mais próximos de nós.
Pe Lu: Isso é o que nos faz continuar. Todo mundo que mexe com palco, seja ator ou músico, sabe que é isso que dá tesão. Se não bater essa ansiedade, esse nervosismo, acho que não vai ter mais sentido. Principalmente hoje, que é numa casa muito grande no Rio. É uma super responsabilidade. O frio na barriga é dez vezes maior. Estamos numa ansiedade monstra de entrar no palco.
Koba: Tem muita gente falando que o nosso filme é um documentário e não é. Vai ser muito divertido e vai contar a nossa história. Deve ser lançado no começo de 2012. A gente ainda não começou a filmar, ainda está tudo em andamento. Quem assistir vai descobrir muita coisa sobre a nossa história.
Koba: Não sabemos se será em 3D porque esta tecnologia ainda não está muito adaptada para os cinemas brasileiros. Então estamos tentando.
iG: Acreditam que o fato do Heitor Dhalia produzir o filme pode ajudar a calar a boca de quem critica a banda? Como houve o contato para que ele fizesse o longa?
Pe Lu: A gente não quer jogar nada na cara de ninguém, nem fazer ninguém engolir nada. O filme vai estar aí e vai ser bacana porque talvez quem não conheça a banda passe a conhecer. A intenção é fazer a galera se divertir. Ter chamado o Heitor foi muito interessante. Porque quando resolvemos que queríamos fazer um filme o nosso empresário quis procurar alguém que quisesse mesmo (fazer o filme). E o Heitor comentou de forma informal: “Pô, se fosse para rodar um filme sobre uma banda queria fazer desses meninos”. Ele nem conhecia a gente. Acabou rolando o contato e tivemos uma reunião com ele. Acho que ele gostou para caramba do nosso trabalho e topou fazer o filme.
Pe Lanza: Muita gente questionou o livro. “Dois anos de estrada e vocês vão lançar livro? Quem vocês pensam que são?”. Mas o livro conta muito da nossa história, do que vivemos até aqui. Contamos coisas que a gente nunca tinha contado para ninguém. Nem para a imprensa e nem para nossos pais. Sentamos com a Fátima, jornalista que está escrevendo o livro para nós, e nos sentimos muito a vontade. Na verdade é uma biografia parte um. No final tem reticências e a gente continua quando quiser. Às vezes as pessoas pensam: “Ah, são quatro menininhos que algum produtor arrumou e colocou ali”. Mas é uma história verídica. O livro vai contar como nos conhecemos no colégio desde pequenininhos, brigas nossas, enfim, a gente desabafou.
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