quarta-feira, 22 de junho de 2011

Veja a entrevista que a ÉPOCA fez o Pe Lanza












ÉPOCA – Você não se cansa de receber tanto amor das fãs?
Pe Lanza – 
Tem gente que diz que existe um lado ruim de ser famoso. Eu acho que não. Todo esse assédio, até a galera que vê a gente e não consegue se controlar, tudo isso é muito legal. A gente sempre quis sair na rua e ser parado para tirar fotos, dar autógrafos. Dizer que isso é chato seria prepotente da nossa parte. A gente gosta muito desse assédio, sempre que dá a gente fica junto com essa galera depois dos shows. Atendemos quase 200 pessoas. E sempre que temos um tempo fazemos uma twitcam(transmissão de vídeo ao vivo pela internet) para matar aquela saudade, porque eles são a base de tudo.

ÉPOCA – Dá saudade mesmo?
Pe Lanza –
 Dá, sim! Essa coisa de família Restart é uma realidade, eles são a nossa família mesmo, estão na correria com a gente. Não é uma coisa forçada. A gente gosta de estar junto com eles e sentir todo esse amor e todo esse carinho da galera. Principalmente da galerinha mais nova, porque a gente vê toda uma pureza nas crianças, em todo mundo. Às vezes eles compram nosso kit e ficam depois do show para conversar com a gente, tirar uma foto. É muito legal esse carinho.
ÉPOCA – As declarações de amor não têm nem um pouco de marketing?
Pe Lanza –
 Eu não levo como um marketing. Lógico que as pessoas sempre veem as coisas pelos dois lados. Elas também falam que as nossas roupas coloridas são um marketing. Isso acabou até virando um marketing, mas foi tudo muito natural: tanto as roupas quanto o carinho que a gente tem por essa galera. A gente só quer retribuir todo esse amor, da forma mais verdadeira possível. O Michael Jackson também falava que amava muito os fãs. A gente não diz que ama essa galera para ganhar público ou para ganhar mais uma premiação.
ÉPOCA – Não há mais espaço para os bad boys no rock?
Pe Lanza –
 Todo mundo fala que a gente é muito bonzinho. Quando se fala de um rock, logo se pensa em um cara mau e tudo mais. Nos anos 90 isso tinha um propósito, essa história de sexo, drogas e rock and roll, de liberdade. Hoje a gente tenta mostrar para a galera que está tudo escrachado...Tem meninas perdendo a virgindade com 13 anos, adolescentes afundados em drogas, em crime. A gente tenta passar uma mensagem de amor para a galera, e eles se identificaram com isso, com o que aprendemos com a nossa família. Todo mundo fala que nós somos os meninos que as mães sempre quiseram para suas filhas. A gente é o que a gente é. Mas, se você for dividir o mundo entre o grupo dos bonzinhos e o dos mauzinhos, a gente acaba ficando no primeiro mesmo.




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